quarta-feira, 18 de maio de 2011


- Me mantenho quieta, fingindo estar calma, fingindo estar tudo bem, porque ninguém realmente se importa com o que me tira o sono, com que tira minha fome, minha paz. Com o que me faz mudar de humor. De sorriso para lágrimas. Do colorido ao preto e branco. Do brilho ao fosco.Estou sentindo que estou morrendo, lentamente e dolorosamente. Me sinto dramática e patética. Como me irrita estar tão frágil, tão quebrada. E nem vê, ninguem tenta se preocupar com o que estou sentindo. Eu sempre me julguei independente e forte, me olhar no espelho e ver o que me tornei me faz desfrutar da raiva de ser insuficiente para mim mesma. .A sociedade é tão igual, todos são como clones, projetados para não se expressar facilmente, se mantendo sempre rigido e "forte". Sei que há pessoas, além de mim, fingindo ser tão seguro de si, do futuro, dos outros. Eu conheço minhas limitações, e não está em meus planos ultrapassá-las. Eu não preciso dessas vozes ecoando em minha mente novamente. Me deixe em paz. Me deixe sozinha. Me deixe pensar. Me permita mudar.
Me deixe ser feliz...

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